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METAS DO OVERWATCH: O que vem depois da GOATS?

POSTADO POR Lela Neves 20/06/2019

Apenas para refrescar a memória, em maio fizemos uma linha do tempo falando sobre o meta game de Overwatch. Analisamos algumas das principais composições de heróis que já passaram pelo jogo ao longo de suas temporadas competitivas. Hoje a gente continua com essa análise.

Não é de agora que notamos a Blizzard alterando personagens para tentar incluí-los nas composições. Existe uma constante necessidade de alterações conforme a viabilidade de cada herói e o que fazer para torná-lo mais “equilibrado”.

Os jogadores costumam acompanhar as mudanças do cenário competitivo profissional e os chamados METAGAME vão variando a partir daí. Desde que a GOATS surgiu, diversos dos times começaram a utilizar esta composição em praticamente todas as situações. Era só acompanhar um pouquinho dos primeiros jogos no início da Overwatch League, e lá estavam ambos os times com a mesma estratégia brigando em partidas de overtime infinitos.

Comentando uma composição a parte, assim que Orisa foi lançada e o mapa Junkertown foi para o competitivo, em alguns jogos do cenário profissional vimos a carinhosamente nomeada “Barco Pirata”, composição composta por um Bastion montado em cima da carga, protegido por escudos. Uma comp situacional,  especialmente em mapas de escolta de carga.

De uns tempos pra cá vimos também a composição chamada “Bunker”. E lá vem mais Orisa e Bastion, mas dessa vez incluindo também, Batiste (o último herói lançado).  O time fica com  mobilidade mais limitada e domina pontos mais fixos nos mapas, em contrapartida fica mais difícil de quebrar ou invadir quando bem utilizada a rotação de escudos e supremas.

No geral, o inesperado e os personagens situacionais vem enfraquecendo a composição GOATS cada vez mais e já não a encontramos com TANTA frequência. Esse “enfraquecimento” da composição veio depois do lançamento do Patch 1.34.0.1 em 19 de Março. E com a atualização de Patch 1.37.0 lançada hoje (18/06), melhorias realizadas em alguns heróis vão favorecer para a mudança de META.

Desde então, ainda assim muitos times utilizam a GOATS e as variações de 3-3 nos jogos da Overwatch League. PORÉM, só combater Goats com Goats não é mais obrigatório.

Há alguns meses, na segunda semana da fase 1 do campeonato, já vimos os times variando um pouco mais suas composições de acordo com os mapas:

(Mapa: Busan – Houston Outlaws com Widowmaker, Tracer, Wrecking Ball, Sombra, Ana e Lúcio. Hangzhou Spark com Lúcio, Moira, Winston, D.va, Tracer e Sombra).

Já na 2 semana da fase 3, que aconteceu nos últimos dias, vimos a Paris Eternal ter sua composição inicial de 3-3 na defesa do mapa Numbani ser pressionada pela composição de  3 dps que Florida Mayhem trouxe no ataque.

(Brigitte, Zarya, ReinHart, D.va, Lúcio e Ana)

(Lucio, Widowmaker, Tracer, D.va, Wrecking Ball e Sombra)

Claro que estes dois casos que citei foram situações pontuais, tivemos inúmeras possibilidades nos jogos tanto para quebrar a comp GOATS quanto para explorar melhor as possibilidades de heróis nos mapas novos. E tudo isso depende muito de estratégia, combo de supremas, situação do time adversário, sinergia do time, etc…

De qualquer forma personagens como: Mei, Sombra, Wrecking Ball, Widowmaker, Batiste, Junkrat, Doomfist, TorbJorn e até a rainha Symmetra vêm aparecendo com mais frequência. E pra ser sincera, gostamos assim. Que os personagens sejam melhor explorados e que as temporadas não fiquem presas com composições inflexíveis.

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