Quando se pesquisa acerca de times e competições exclusivamente femininas de League of Legends poucos são os resultados encontrados. Certamente, existem times femininos, mas ainda sim o competitivo não é muito divulgado, nem transmitido como o competitivo misto de predominância masculina.
Por exemplo, embora o time feminino Team Innova tenha conseguido o terceiro lugar no Mundial de LoL no GGF, o destaque e a comoção perante a conquista das garotas durou pouco. Diversas notícias foram transmitidas na época, mas hoje não se fala sobre os treinos, os próximos campeonatos ou sequer os planos futuros das jogadoras.
Ao abordar o cenário misto, também não há enormes evoluções. Temos o caso recente da Júlia “Mayumi” Nakamura contrata pela INTZ que fez uma participação na Superliga ABCDE de 2019, com um excelente desempenho, mas saiu da equipe no final de maio processando o time por utiliza apenas como propaganda de inclusão.
Há também o caso de Gabriela “Harumi” Gonçalves escalada pela Rensga Esports na partida contra a Falkol, no Circuito Desafiante. Sendo a primeira mulher num campeonato oficial da Riot Games, dando um grande passo de representatividade do potencial feminino em cenários mistos.
Lembrando que mesmo em esportes onde mulheres possuem suas competições a anos, como no futebol feminino, agora que se começou a surgir maiores oportunidades de transmissões e divulgação. E ainda assim, bem longe do ideal, da igualdade com o cenário masculino.
Sendo assim, fica o questionamento, as mulheres devem lutar pela criação de um cenário feminino forte ou devem continuar nas sombras de times “mistos” a espera de uma oportunidade de brilhar?
Estudante de Jornalismo, youtuber, aspirante a escritora, gamer, booklover e dorameira.
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