ENTREVISTA: Camila "Primata" Alves
Tivemos a oportunidade de acompanhar o primeiro realiy patrocinado pela Gillette do nosso querido lolzinho que acabou no sábado (8) com seus seis vencedores e novos integrantes da line Pain e INTZ, o desafio proporcionou várias provas divididas em etapas e partidas decisivas entre os próprios participantes. É claro que quem atraiu nossas atenções foram as duas mulheres da porr@ toda que se conquistaram seus espaços nesse desafio e participaram sendo as únicas duas integrantes femininas da GH: Camila “Primata” Alves e Manu “Kyure” Rodrigues.
A Camila “Primata” Alves é main Jungler e nos concedeu uma entrevista maravilhosa, nos dando detalhes sobre uma visão diferenciada do que significou a Gillette ULT. Apesar de ter sido subestimada por alguns concorrentes, nos revelou que um fator muito importante foi a falta de treino dentro da GH e o revezamento que eles faziam. Também falou sobre ter pensado em desistir, seu desempenho e as amizades que levou para fora do reality, vamos ver?!
Durante o tempo que ficou na casa, sentiu saudade de alguma coisa ou de alguém?
“Dos 2 melhores seres que existem nesse universo, a belinha – minha doguinha e a pretinha – minha gatinha. Ah e a comida da minha mãe!”
Você foi comunicada de que seria uma das poucas mulheres a participarem do reality ou realmente foi uma surpresa pra você e pra Manu (Kyure)?
“A única surpresa que eu tive em questão de gêneros foi saber que outra guria também iria participar do reality.”
O que foi mais difícil na casa: a convivência, a pressão interna ou algum outro fator?
“Não ter um pc pra cada pra jogar na soloq… A gente revezava 10 pcs. Cada 1 jogava dois games e saia pra quem tava atrás jogar, dai a galera que tava na fila esperando pc ficava atrás peidando, cantando, gritando, te cutucando… O que no meu caso atrapalhava o foco no game e me fazia ficar desanimada de jogar soloq.”
Você acha que por ser mulher, se sentiu subestimada em algum momento pelos outros competidores?
“Claro, a galera falou mal de mim pra caralho nas minhas costas, disseram que o time que tivesse comigo não ganharia 1 game e etc, o Snott jogou boa parte das scrims contra mim e ele ganhou a maioria, dai ele saia feliz contando as plays e os caras diziam que ‘contra a primata é fácil’.”
Você foi eliminada do programa, mas assistimos partidas incríveis que você dominou muito a jungler, principalmente jogando com Ivern. Considerou justo ou realmente faltou um pouco mais para você mostrar seu potencial?
“Eu não gostei nenhum um pouco da minha campanha no programa. Do meu ponto de vista joguei mal em todos os jogos e aquilo não foi nem de perto o meu melhor. Eu até fico triste por ter perdido uma oportunidade tão grande de mostrar o meu potencial.”
Dividir a casa com um número considerável de homens foi algo tranquilo para você? Você fez alguma amizade que trouxe aqui para fora?
“A convivência na GH pra mim foi incrível, não tive nenhum problema em conviver com os guris. E sim, todo mundo ficou bem amigo dentro e fora do programa. Eu particularmente fiquei mais amiga do Snott e do Moraes que são pessoas que eu converso quase diariamente desde o dia que saímos da GH.”
Vi uma cena que passou (e é uma das minhas preferidas), você cuidando das plantinhas da casa! O tempo livre que você tinha foi essencial para te ajudar mentalmente a permanecer dentro do jogo ou era um momento para relaxar e fazer algo que não fosse jogar?
“A gente teve muito momento livre, eu acho que foram momentos livres até de mais! Mas eu não acho que os ‘momentos livres’ foram úteis para algo não… Eu gostaria de ter passado os momentos livres jogando lol.”
Em algum momento, passou pela sua cabeça, desistir do programa?
“Sim, nos primeiros dias tinha bastante coisa me corroendo. Eu gosto de conseguir minhas coisas por mérito, e eu sabia que tinha uma galera melhor que eu no teste de habilidade que não entrou pro programa e a dúvida de que “será que eu estou aqui só por visibilidade feminina?” me fez pensar em desistir.”
Você incentivaria outras meninas a participarem do reality?
“Claro, se for o que elas realmente querem. A experiência é bem legal!”
Nos conte um pouquinho de algum momento (bom ou ruim) dentro do reality que você vai levar pra sempre como um aprendizado e se você participaria novamente?
“Dentro do reality em si não tive nenhum grande aprendizado, mas com a experiência em geral eu aprendi que se eu tiver fé e dedicação eu posso realizar os meus sonhos, e sim eu participaria novamente.”
Respondidas nossas perguntas, só temos que agradecer a Camila pelo carisma e por ter aceitado participar da nossa entrevista. Espero ter conseguido perguntar o que muitos de vocês gostariam de saber e ficamos no aguardo para quem sabe, a próxima edição do Gillette ULT, desejando as mais positivas energias para a querida PRIMATA!
Carioca da gema, 23 anos, mãe, feminista, psicóloga em formação e dona do @clubdaterapia, amante de velas naturais, aspirante a gastronomia, a própria Felícia e etc. Principalmente o etc.
alexsander
15/10/2021 at 10:59
Queria saber as redes sociais dela