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Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023: representatividade para além dos jogos

POSTADO POR Karolina Florindo 27/07/2023

Na Austrália e Nova Zelândia começou, no dia 20 de julho, a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023. Ao total, 32 seleções seguem na disputa pelo título e edificação do futebol feminino. Entre elas, a equipe do Brasil começa sua jornada rumo à primeira estrela.

 

Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023

A nona edição segue quebrando recordes e cativando ainda mais as pessoas a se permitirem a acompanharem essa modalidade, que por muito tempo foi invisibilizada e alvo de preconceitos e estereótipos. 

Pela primeira vez a competição está ocorrendo, concomitantemente, em dois países. Os times jogam ora na Austrália, ora Nova Zelândia.

Das seleções participantes, oito aparecem pela primeira vez: Filipinas, Haiti, Irlanda, Marrocos, Panamá, Portugal, Vietnã e Zâmbia.  Além disso, somente 12 são comandadas por mulheres: África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, China, Costa Rica, Inglaterra, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia e Suíça. 

A final será dia 20 de agosto, até o momento mais de 1 milhão de ingressos foram vendidos para as pessoas prestigiarem a Copa do Mundo de 2023.

Gigantes pela própria natureza: Brasil na Copa Feminina

No dia 24 de julho, as canarinhas entraram em campo pela primeira vez nesta edição.  Ganharam, sem dificuldades, da seleção panamenha com o placar de 4×0. 

Ainda na fase de grupos, o próximo confronto será no dia 29 contra a seleção francesa. O último jogo dessa etapa será contra a Jamaica, no dia 02 de agosto. Os dois embates acontecerão às 07 da manhã do horário de Brasília. 

É possível acompanhar, de forma online, os jogos pela Twitch ou Youtube da CazéTV. Na televisão aberta há a TV Globo e, por assinatura, o canal Sportv. 

Amargura Pindorama

Nos primeiros jogos, foram percebidas muitas reclamações e destilação de ódio nos chats das transmissões online. A equipe da CazéTV teve que desativar os comentários no Youtube,  devido ao alto número de comentários preconceituosos direcionados à aparência das jogadoras e ao modo como  jogam. 

Posicionamentos favoráveis ao futebol feminino não faltaram, nas redes sociais e nas transmissões do evento. Ao mesmo tempo que nos deparamos com o desrespeito, há pessoas engajadas, que reforçam a necessidade de contemplação e validação do desempenho e crescimento dessa modalidade.

Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023: de um sonho intenso à estruturação da realidade 

A esperança paira e movimenta. Na estreia brasileira, houve a conquista de dois recordes relacionados à transmissão.

Cazé TV contou com mais de 1 milhão de aparelhos conectados para prestigiar as “filhas da Marta” jogarem.

Na televisão aberta, a Globo garantiu a maior audiência no período da manhã por conta da cobertura da Copa.

Esses acontecimentos evidenciam uma maior aproximação das pessoas com o futebol feminino, que por vezes foi marginalizado e impediu mulheres de participarem ativamente do crescimento dessa modalidade. 

Representatividade esplêndida

Reflexos são extremamente importantes para que as pessoas possam se identificar e reconhecer no outro. Ver que mulheres podem estar em campo, jogando em alto nível e em busca do título mais relevante do futebol é inspirador para gerações de meninas e mulheres.

 

Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023 é exemplo de representatividade.

                                                              Reprodução: Seleção canadense

Crianças, adolescentes, adultos e idosos ao observarem e sentirem a emoção do futebol feminino podem promover a edificação dessa modalidade, seja dentro ou fora dos campos. 

O crescimento do futebol feminino é uma realidade, fruto de muita luta e com o sonho de diversas meninas, que hoje se tornaram as mulheres referência do esporte. Respeitá-lo é um dever, apoiar as jogadoras e vê-las brilhar é o que as engaja para que continuem a garantir o direito das mulheres jogarem e amarem o futebol.

 

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